__DAWKINS, Richard: 3- Argumentos para a existência de Deus. In Deus, um delírio. São Paulo- SP; Ed. Cia das letras 2006.
A não existência de Deus
Erineia Oliveira
Durante o período em que as idéias racionais estavam mostrando ao homem tudo o que na realidade somente as pessoas com conhecimento dos ensinamentos transmitidos dentro das chamadas universidades, ais quais se tratavam de centros de estudos cristãos, surgiu dentro desses centros as idéias de que Deus na verdade poderia ser somente a essência do homem expressada exteriormente,ou seja, Deus na realidade é uma necessidade própria do homem.
A exemplo de muitos outros estudiosos, o embasamento neste texto é referente principalmente nos três argumentos de Tomás de Aquino, onde o mesmo vem descrever Deus primeiramente como o motor que não é movido, depois como a causa sem causa e por fim o argumento cosmológico.
O que esses argumentos tão bem trabalhados de Tomás de Aquino vem nos mostrar é que Deus é o que é, aquele que origina todas as coisas e que vem dá razão para todas as coisas,ou seja, seria a força que rege e move as coisas sem necessitar que seja também regido por uma força maior porque Deus seria essa força maior.
Explica ou pelo menos tenta mostrar que Deus sendo a energia que é não precisa ser criado, ele simplesmente é. Logo, atua de acordo com a necessidade do homem o que o torna um ser repleto de “bondade”, porém bondade é uma qualidade própria do ser humano e se Deus esse ser, essa divindade, essa força é transcendente; então, Deus poderia ser um pouco de cada pessoa já que todas possuem qualidades e defeitos.
No argumento cosmológico, a tentativa é de esclarecer as razões da criação, da finitude da vida humana e da infitude do universo e assim mostra mais uma vez que Deus esta muito além de matéria, de sexo, da mente.
Se for feita uma análise meticulosa das obras de Aquino vai ser possível perceber que no momento em que esse utiliza mais a razão ao contrário de teologia, o discurso muda completamente para a racionalidade, ou seja, Deus passa a ser trabalhado como uma necessidade humana para que esse possa superar certos tipos de agressões que só trans formaria a personalidade das pessoas.
A ciência surge com sua objetividade a fim de explicar por meio da exatidão de seus cálculos a razão das coisas, e assim o homem se torna menos preso a essa idéia de que só pode fazer algo se tiver aprovação divina.
A religião que deveria ser a ponte de ligação entre o homem e Deus, não passa de uma teia em que o homem adentra a fim de libertar seus desejos reprimidos, não no sentido de tudo o que esse desejar é claro, mesmo porque essas instituições possuem regras e os praticantes devem cumprir.
Deus na realidade seria a força da mente humana que cada indivíduo possui dentro de si, pois é somente na pior das hipóteses, na mais difícil das situações que o homem encontra Deus, recorre a ele, faz suas preces buscando passar o mais rápido possível por aquela situação.
Somente no momento propício de agonia que o homem se fortalece em Deus,quando na verdade sua mente treina seu corpo para que esse passe por todo o trajeto de desgosto sozinho, porém é óbvio, que esse acredite que teve algum tipo de ajuda divina,quando na verdade enfrentou tudo sozinho e ainda mais, aprendeu a refletir sobre qual a melhor forma de resolver seus percalços sem maiores danos para ele.
Deus não precisa e manifestar por que não existe para o exterior da mente humana pois de lá rege as atitudes do homem e pode ser chamada de Deus, de consciência, mente, juízo etc. Não importa o nome que receba, de acordo com os pensadores do antropocentrismo o homem é o centro do universo e sua mente é o deus que controla todo o sistema complexo que é o ser humano.
“O homem é seu próprio Deus, cada um é sua própria religião”
[ ( Raul Seixas ) ]
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